Por Claiton Selistre *
Depois de uma longa maturação, a operação Ave da Rapina saiu para as ruas com os nomes dos envolvidos. São dez vereadores – dos treze chamados pela Policia Federal – e empresários de mídia externa. Novas investigações podem identificar mais envolvidos. Espera-se que isso evolua, sem a pressão que foi colocada sobre a mídia convencional em vários momentos nos últimos meses e que deixou a operação quase esquecida.
Mais do que tudo tem agora o dilema: os vereadores citados são candidatos à reeleição. Não foram condenados, ainda, por isso tecnicamente não têm ficha suja. Mas poderíamos aceitar eticamente que esse time volte a ocupar a Câmara de Vereadores? Não é a hora de fazer pela via legal a renovação que a legislativa municipal precisa há muito tempo?
São perguntas cujas respostas por escolha simples é “sim.” A cidade precisa se livrar desses parasitas, assim como nossos olhos se voltam para o cenário nacional com o mesmo objetivo. Já foi para o lixo da história uma presidente que fez uma campanha mentirosa à reeleição e conviveu anos com a maior corrupção entre órgãos do Governo de todo o mundo. Foi substituída, é verdade, por um presidente sem voto e rodeado de figuras que já deveriam estar afastadas da vida pública. Conviver com eles será o preço da transição.
Hoje ainda deve voar da gaiola outra ave de rapina, Eduardo Cunha.
Não estaremos livres de todos os políticos que ajudaram a jogar o País na recessão, enquanto enriqueciam com propinas. Mas, pelo menos, sabemos o nome de todos eles. Cabe ao eleitor fazer a sua parte nas próximas eleições.
*Claiton Selistre é jornalista. Fonte: Acesse a publicação original
Depois de uma longa maturação, a operação Ave da Rapina saiu para as ruas com os nomes dos envolvidos. São dez vereadores – dos treze chamados pela Policia Federal – e empresários de mídia externa. Novas investigações podem identificar mais envolvidos. Espera-se que isso evolua, sem a pressão que foi colocada sobre a mídia convencional em vários momentos nos últimos meses e que deixou a operação quase esquecida.
Mais do que tudo tem agora o dilema: os vereadores citados são candidatos à reeleição. Não foram condenados, ainda, por isso tecnicamente não têm ficha suja. Mas poderíamos aceitar eticamente que esse time volte a ocupar a Câmara de Vereadores? Não é a hora de fazer pela via legal a renovação que a legislativa municipal precisa há muito tempo?
São perguntas cujas respostas por escolha simples é “sim.” A cidade precisa se livrar desses parasitas, assim como nossos olhos se voltam para o cenário nacional com o mesmo objetivo. Já foi para o lixo da história uma presidente que fez uma campanha mentirosa à reeleição e conviveu anos com a maior corrupção entre órgãos do Governo de todo o mundo. Foi substituída, é verdade, por um presidente sem voto e rodeado de figuras que já deveriam estar afastadas da vida pública. Conviver com eles será o preço da transição.
Hoje ainda deve voar da gaiola outra ave de rapina, Eduardo Cunha.
Não estaremos livres de todos os políticos que ajudaram a jogar o País na recessão, enquanto enriqueciam com propinas. Mas, pelo menos, sabemos o nome de todos eles. Cabe ao eleitor fazer a sua parte nas próximas eleições.
*Claiton Selistre é jornalista. Fonte: Acesse a publicação original
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