Por: Claiton Selistre
Uma prova bem significativa de que a imprensa tradicional perdeu poder (ver artigo)
está na vitória de Temer no congresso. A exposição dele na mídia foi
enorme, editorializada e contínua, a ponto das denúncias de Joesley
Batista e diretores da J&F ganharem espaço enorme em 'prime time'.
Sem entrar em juízo de valor, em outros tempos ou em outros países, o
que foi dito nas gravações e depoimentos teriam derrubado todas as
autoridades citadas. Mas a força do quarto poder, no caso, esvaziou como
se fosse o boneco 171 do Lula depois de manifestações na avenida
Paulista.
Com a imprensa tradicional no limbo, o que nos sobra? Sem duvida, no momento, a opção de maior audiência das pessoas são as redes sociais, onde, por exemplo, o Facebook tem 60% da preferência de 122 milhões de usuários brasileiros. É disso que se tem valido agora, verdadeiras gangs montadas para o bem ou para mal de quem deseja formar imagem própria ou denegrir a de outros. Na verdade, a gama de possibilidades é enorme, indo daí até a venda de uma enorme série de produtos e serviços, enfiados goela abaixo por nossos "amigos" da rede sem nenhum disfarce.
É como se fosse uma antiga mala direta, só que aborrecida, poque exige atenção constante. É esse nicho que começa a salvar os jornalistas que estão perdendo emprego e se tornando especialistas em mídia digital, com o esvaziamento das faculdades de jornalismo.
O que nos resta neste momento é ampliar nosso poder de escolha, com um olhar randomizado a procura das melhores práticas na internet, abrindo mão do que não interessa. E de nenhuma forma repassar mensagens cuja procedência ignoramos. E no fundo, esperar que no meio do atual balaio de gatos surjam redes menores que atendam melhor nossas necessidades. Algo que ainda vai ser criado.
Com a imprensa tradicional no limbo, o que nos sobra? Sem duvida, no momento, a opção de maior audiência das pessoas são as redes sociais, onde, por exemplo, o Facebook tem 60% da preferência de 122 milhões de usuários brasileiros. É disso que se tem valido agora, verdadeiras gangs montadas para o bem ou para mal de quem deseja formar imagem própria ou denegrir a de outros. Na verdade, a gama de possibilidades é enorme, indo daí até a venda de uma enorme série de produtos e serviços, enfiados goela abaixo por nossos "amigos" da rede sem nenhum disfarce.
É como se fosse uma antiga mala direta, só que aborrecida, poque exige atenção constante. É esse nicho que começa a salvar os jornalistas que estão perdendo emprego e se tornando especialistas em mídia digital, com o esvaziamento das faculdades de jornalismo.
O que nos resta neste momento é ampliar nosso poder de escolha, com um olhar randomizado a procura das melhores práticas na internet, abrindo mão do que não interessa. E de nenhuma forma repassar mensagens cuja procedência ignoramos. E no fundo, esperar que no meio do atual balaio de gatos surjam redes menores que atendam melhor nossas necessidades. Algo que ainda vai ser criado.
Recentemente surgiu uma rede vinda das arábias: "sarahah",
especializada em transmitir mensagens do bem, sem identificar quem
enviou. É claro que não funciona direito, porque alguns aproveitaram
para fazer bullying.
Mas por certo, em breve, poderemos escolher o segmento da internet para atender nossas necessidades de comunicação, menor, mais dirigida e sem os picaretas das (des)informação de hoje. É o que se espera.
Mas por certo, em breve, poderemos escolher o segmento da internet para atender nossas necessidades de comunicação, menor, mais dirigida e sem os picaretas das (des)informação de hoje. É o que se espera.
Claiton Selistre é jornalista.
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