"Só no ano passado, o órgão perdeu mais de seis mil servidores. A
debandada era prevista desde que a reforma da Previdência começou a
tramitar no Congresso. Agora a falta de quadros é usada para justificar o
apagão no atendimento", diz o colunista Bernardo Mello Franco, que
lembra que há 2 milhões de brasileiros na fila dos atendimentos .
Em sua coluna no jornal O Globo, o jornalista Bernardo Mello
Franco aponta que o ministro Paulo Guedes é o principal responsável pelo
apagão
do INSS. "Em junho passado, o ministro Paulo Guedes apresentou uma
fórmula mágica para reduzir gastos. Ele informou que o governo deixaria
de fazer concursos para substituir os servidores que se aposentam. No
discurso de Guedes, a medida ajudaria o governo a equilibrar o caixa e
alcançar o sonhado trilhão de reais. No mundo real, produziu um colapso
administrativo e ressuscitou a fila do INSS", lembra o jornalista.
"Só no ano passado, o órgão perdeu mais de seis mil servidores. A
debandada era prevista desde que a reforma da Previdência começou a
tramitar no Congresso. Agora a falta de quadros é usada para justificar o
apagão no atendimento. Quase dois milhões de brasileiros esperam
respostas do INSS. Além dos pedidos de aposentadoria, estão parados
processos de auxílio-doença, licença-maternidade e benefício de
prestação continuada. Ontem Jair Bolsonaro anunciou a convocação de
militares da reserva, que receberão adicional de 30%. Além de não
resolver o problema, o presidente vai aproveitar a crise para fazer
outro agrado à sua base eleitoral", pontua o colunista.
Fonte: 247
Comentários
Postar um comentário