Na última
semana, esta foto causou polêmica nas redes sociais. Trata-se de um veículo da
Secretaria Municipal de Educação de Garopaba, fotografado nas imediações do
Shopping Iguatemi, em Florianópolis. Ao contrário do teor das discussões
levantadas nestas redes, não pretendemos aqui discutir se o automóvel estava ou
não a serviço de um propósito de interesse genuinamente público na ocasião da
foto. Mas ressaltamos a importância do
povo co-participar da gestão pública, ao menos na condição de fiscalizador da
administração. A tarefa de fiscalizar o executivo é também uma das atribuições
do legislativo, de cada um dos nove ocupantes dos assentos da câmara de
vereadores. Tal polêmica envolvendo o
automóvel da imagem nunca teria acontecido caso o mesmo não estivesse
devidamente identificado. O ponto mais relevante do episódio é o interesse de
parcela da população em conhecer e zelar pelo uso adequado do patrimônio
público. Mesmo estando desenvolvendo atividade relacionada ao fim a que se
destina, é sinal de lisura, honestidade e respeito, por parte do administrador,
prestar ao munícipe informação de como as ferramentas e recursos públicos estão
sendo empregados. Em uma democracia, é justo que o povo seja partícipe do
processo e, não apenas um elemento passivo da gestão. Por isso, a identificação
dos veículos e demais pertences públicos é tão significativa. Atende em parte
ao alento de um povo, ou fração dele, que a gerações é castigado pela
corrupção, mas não está necessariamente conformado com ela. Até o presente
momento, os carros alugados pela câmara municipal de Garopaba ainda não contam
com a devida identificação (leia mais sobre o assunto em http://www.garopabaalerta.blogspot.com.br/2012/05/no-seu-carro-ou-no-meu.html). Não é
compreensível que até agora não exista normatização para os carros alugados
pela casa. A adesivação deles é fundamental para transmitir maior transparência
quanto ao trato do erário municipal. Esta identificação já é obrigatória em
muitas cidades brasileiras. Uma vez mais, deixamos como sugestão aos atuais
vereadores, estendida também aos da próxima legislatura, que hajam como
parceiros da população e executem com competência seus papéis de fiscalizadores
do poder executivo, propondo com urgência algum projeto de lei visando a
identificação dos carros alugados por nossa câmara. É de interesse público,
para o bem geral dos garopabenses. Afinal, a quem interessa viver numa grande
“casa da mãe Joana”?
Os estudantes de Garopaba, que precisam utilizar o transporte escolar no período noturno com destino a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis, estão indignados. E com toda a razão. Enquanto a prefeitura disponibiliza GRATUITAMENTE cinco ônibus diários para uma universidade privada situada em Tubarão (UNISUL) não é capaz de disponibilizar transporte gratuito no mesmo período para a universidade federal (pública) situada em Florianópolis. A distância entre Garopaba e Tubarão ou Garopaba e Florianópolis são os mesmo 80 quilômetros. Por que será que a Prefeitura municipal por intermédio de sua secretaria de educação fornece cinco ônibus de graça para os estudantes da UNISUL e disponibiliza um único ônibus para os estudantes da UFSC, cobrando uma taxa de R$ 135,00 por mês? Este ônibus é privado? E tem mais: este único ônibus com destino a Florianópolis tem mais buracos que um queijo suíço e em dias de chuva a alunada sofre com as goteiras. Dá até pra
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