Após o aumento de 6,6% anunciado pela
Petrobrás nas últimas semanas, Garopaba continua com gasolina mais cara do
litoral sul catarinense. Não conseguimos encontrar entre Palhoça e Passo de Torres
posto de combustível que possua preços mais elevados que os praticados em nosso
pequeno município. Se algum leitor encontrar gasolina mais cara no litoral sul,
por favor, fotografe a tabela de preços e nos envie a foto (garopabaalerta@gmail.com) com o nome e endereço do estabelecimento para divulgação. Em Garopaba,
existem quatro postos de combustíveis, de três bandeiras diferentes (dois
Ipiranga, um Ale e outro Petrobrás) em diferentes locais, todavia, todos eles
insistem em vender a gasolina AO MESMO PREÇO (gasolina comum a R$2,999 e
gasolina aditivada a R$ 3,049). Tal
prática é lesiva à ordem econômica e ao direito dos consumidores. Este
comportamento não é novidade. Ao contrário, é habitual e há tempos os postos
fixam preços elevados e uniformes no município. Seria muito interessante, a
título de proteger a população garopabense, que o Ministério Público
solicitasse à Agência Nacional do Petróleo mais rigor na fiscalização das atividades
dos revendedores de combustíveis no município quanto ao preço, qualidade e
oferta dos produtos, em especial quanto à prática de infração contra a ordem
econômica. Em cidades próximas (Palhoça, Paulo Lopes, Imbituba, Laguna, etc), o
mesmo não acontece – o combustível além de ser comercializado por um valor mais
baixo, é vendido a preços diferentes em diferentes postos. Por quê? O que
justifica o preço tão EXORBITANTE da gasolina em Garopaba? Sendo de interesse
geral e para o bem da população, é conveniente se verificar a possível existência
de um cartel instalado no município. Afinal, do jeito que está não pode
continuar!
Os estudantes de Garopaba, que precisam utilizar o transporte escolar no período noturno com destino a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) em Florianópolis, estão indignados. E com toda a razão. Enquanto a prefeitura disponibiliza GRATUITAMENTE cinco ônibus diários para uma universidade privada situada em Tubarão (UNISUL) não é capaz de disponibilizar transporte gratuito no mesmo período para a universidade federal (pública) situada em Florianópolis. A distância entre Garopaba e Tubarão ou Garopaba e Florianópolis são os mesmo 80 quilômetros. Por que será que a Prefeitura municipal por intermédio de sua secretaria de educação fornece cinco ônibus de graça para os estudantes da UNISUL e disponibiliza um único ônibus para os estudantes da UFSC, cobrando uma taxa de R$ 135,00 por mês? Este ônibus é privado? E tem mais: este único ônibus com destino a Florianópolis tem mais buracos que um queijo suíço e em dias de chuva a alunada sofre com as goteiras. Dá até pra
cambada de ladrão!
ResponderExcluirDesse jeito nunca seremos um país sério.
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