TRÂNSITO SEGURO: FALTA DO USO DA SETA PODE CAUSAR ACIDENTES

Trânsito seguro é um direito de todos. A solução para os problemas que o trânsito oferece vai muito além da simples construção de pistas de acesso, alargamento de vias, construção de viadutos, etc. Não há fórmula pronta a ser apresentada como solução, tampouco não será uma atitude isolada que tornará nosso trânsito mais humano. É preciso construir o caminho da educação, educar não somente o motorista, mas todos os cidadãos. Não são poucos os problemas que vivenciamos cotidianamente no trânsito urbano: a embriaguez, a não utilização do cinto de segurança, vias públicas muito mal conservadas, limites de velocidade desrespeitados, etc. Mas não é só isso: ao andarmos pelas ruas de Garopaba, podemos perceber que uma parte considerável de nossos condutores, não utiliza as luzes indicadoras de direção, as famosas “setas” ou “pisca-piscas”. Muitas vezes por distração ou por mau costume acabam não utilizando este importante recurso de sinalização presente nos automóveis e motocicletas. O Código de Trânsito Brasileiro determina o uso da seta (indicador de direção, ou pisca-pisca, ou ainda o uso do braço) nas ultrapassagens, segundo os artigos 29 inciso XI alíneas a, c; artigo 35, nos "deslocamentos laterais" (transposição de faixas), conversões, retornos e ao tencionar parar o veículo de modo regulamentar. Não usar o equipamento (ou o braço) nessas situações constitui infração grave, segundo o artigo 196, punível com multa de R$ 127,69 e atribuição de 4 pontos ao prontuário. Trânsito seguro e direção defensiva é responsabilidade de todos nós. Portanto é relevante que esta mensagem fique clara a todos os motoristas, sobretudo aos mais afoitos, adeptos da utilização do automóvel como ferramenta de auto-afirmação em demonstrações de perícia: “seta não é bunda, pode dar a vontade”. Está lançada a campanha!