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Todos sabem que os meios
de transporte coletivos constituem-se numa das modalidades mais inteligentes
para o deslocamento de passageiros e, se bem executada, é parte da solução dos
problemas de mobilidade urbana que enfrentamos rotineiramente em nosso
dia-a-dia. Ônibus reduzem o número de veículos circulando no trânsito, amenizam
congestionamentos, não ocupam vagas de estacionamento, sendo ainda um
transporte seguro, entre outras vantagens. Porém, quem é usuário de ônibus em
Garopaba sofre bastante. Os horários são reduzidíssimos. As empresas do setor
que operam em Garopaba, se esquecem que há vida depois do verão: reduzem
drasticamente os horários das linhas – dando mostra que só lhes interessa as
possibilidades de ganho financeiro, em detrimento dos usuários. Mais horários
colaboram para a integração do município, impulsionam o comércio, fomentam o
desenvolvimento e também geram divisas. As linhas que ligam Garopaba aos
municípios próximos são igualmente insuficientes (e uma grande empresa
intermunicipal estuda cortar alguns dos poucos horários existentes!). Quanto à
qualidade dos ônibus, parte considerável da frota é antiga e encontra-se em
franca obsolescência. Para o bem de toda a população, usuários ou não dos serviços,
é hora de se rever os contratos de concessão que estão em vigência. O retrato
mais dramático da situação é o quadro de total abandono em que muitas paradas
de ônibus se acham no município. Mal iluminadas, inseguras, desconfortáveis,
com mato alto crescendo no entorno. Por que será que estas paradas se encontram
neste estado deplorável? É tão caro construir e mantê-las em estado digno de
uso? Será que os recursos do município são tão escassos a ponto de esperarmos
que estes abrigos de passageiros literalmente desabem? Os mais de R$ 40 milhões
de arrecadação não dão conta de uma simples manutenção? Ou teremos de implorar um
ridículo socorro dos governos estadual ou federal para sanar este problema
simples, gerado pela falta de sensibilidade e/ou competência de nossos
“preparados” gestores? A hora que um “pessoalzinho” começar a andar de ônibus,
e parar de usar uma suposta “origem humilde” apenas em época de eleições para
angariar votos incautos, talvez o quadro se altere. O resto é conversa fiada. Transporte
público de qualidade é um direito de todo cidadão. Do jeito que está não pode
continuar!
Até parece que Garopaba é irmã de Imbituba. Aqui sofremos do mesmo mal, ônibus sem condições, abrigos que não abrigam. Os prefeitos da região fazem cartel, aí não conseguimos saber quem é pior. Estamos no fundo do poço. E 2014 tem eleição, então começa tudo de novo.
ResponderExcluirA.R.S
Ônibus em Garopaba é uma calamidade! Este abrigo de passageiros ainda está "bonitinho", existem outros bem piores. São feios, sujos e caindo aos pedaços. Uma porcaria, parecem possilgas para seres humanos. Qunado tá chovendo piora muito. Se falar do preço da passagem, que em relação à PÉSSIMA qualidade dos ônibus é totalmente abusivo.
ResponderExcluirÉ muito fácil criticar a empresa de ônibus, quando não se vê os problemas nas estradas. O que adianta colocar um ônibus novo e se as estradas estão sempre com buracos? Assim mesmo o ônibus não dura um mês. Não basta apenas criticar a empresa de ônibus, e sim correr atrás de soluções, porque não procuram a prefeitura? Porque não reclamam com a prefeitura primeiro? Eu passei um dia na comunidade do Macacu/Costa do Macacu, e não vi mais onde por buraco naquela estrada. Percebi que o motorista estava resmungando, pois a estrada é estreita e os galhos de mato quase o impediram de passar, o mesmo reclamou que já quebrou uma 'luz' do ônibus por causa dos galhos de mato. Não querendo defender ninguém, mas a redução de horário é justo, assim como as lojas fecham cedo ou abrem tarde, sem se importar com nós, Garopabenses, até mesmo no domingo, não há mercado aberto, não há padaria aberta. Porque então tem que ter ônibus disponíveis? O povo de Garopaba só pensa no verão, no turismo, e quando essa época acaba , não se importam mesmo com nós, que moramos aqui e que sustentamos eles no inverno. Vamos abrir os olhos, vamos parar de criticar e fazer a diferença, vamos atrás de soluções, dos nossos direito. Reclamar e continuar sentado, não vai resolver o problema.
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