Aqui não tem puteiro, por dinheiro não há quem trepe
Já ‘tá mesmo fodido o povo, na labuta que se estrepe.
Provoca grande espanto, aos olhos de todos avulta
O fato desta terra não acolher nenhuma puta!
Perdoe-me a franqueza e os trocadilhos,
Mas se neste chão faltam putas,
O mesmo não ocorre com seus filhos!
Desafortunado no amor, às pressas saí daqui,
Escapei-me p’ra Imbituba, também fui a Imaruí.
Bem cansado e intrigado, voltei de maneira resoluta:
Se nos falta meretriz, onde estarão os filhos da puta?
Quanto mais se arrecada, menos é vista a crescente renda,
Muito se apela à propaganda p’ra justificar o mau uso da fazenda.
Não é mistério, onde abundam estes eminentes figurões
Convertendo muitos órgãos públicos em covil de espertalhões!
Continuamos sem hospital, no novo posto falta médico,
Desculpas esfarrapadas são repetidas como mantra védico.
Se nas escolas, mal reformadas, ganha pouco professor,
É porque neste lugar que não tem putas sobra assessor!
Ainda sendo inapto o assessor, lhe sobra por virtude a paciência,
Adulando seu infame superior, desprovido de qualquer coerência.
Se agarra em seu cargo e rasteja com ultrajante subserviência,
Fazendo o mais devasso puteiro parecer um reino de decência!
Não esqueçamos os fanáticos apoiadores, que vão desembestados,
A cada bairro iludir pobres cidadãos que serão sodomizados.
Com astúcia e malevolência, tramam o conto do vigário,
Transmitindo a tolos coitados as mentiras do mandatário!
Este ébrio em sua loucura é megalômano investido de autoridade,
Que segue com seu funesto plano de tornar um puteiro esta cidade.
Demonstra grande força e empenho, buscando outra vez cargo eletivo,
Para transformar cada palmo deste chão em meretrício de custo proibitivo!
Que vem este vil senhor a perverter?... Poder.
Que o prende a este pérfido atoleiro?... Dinheiro.
Com que diabo alimenta esta ânsia?... Ganância.
Nesta Gomorra lhe cegam o poder, o dinheiro e a ganância!
Já ‘tá mesmo fodido o povo, na labuta que se estrepe.
Provoca grande espanto, aos olhos de todos avulta
O fato desta terra não acolher nenhuma puta!
Perdoe-me a franqueza e os trocadilhos,
Mas se neste chão faltam putas,
O mesmo não ocorre com seus filhos!
Desafortunado no amor, às pressas saí daqui,
Escapei-me p’ra Imbituba, também fui a Imaruí.
Bem cansado e intrigado, voltei de maneira resoluta:
Se nos falta meretriz, onde estarão os filhos da puta?
Quanto mais se arrecada, menos é vista a crescente renda,
Muito se apela à propaganda p’ra justificar o mau uso da fazenda.
Não é mistério, onde abundam estes eminentes figurões
Convertendo muitos órgãos públicos em covil de espertalhões!
Continuamos sem hospital, no novo posto falta médico,
Desculpas esfarrapadas são repetidas como mantra védico.
Se nas escolas, mal reformadas, ganha pouco professor,
É porque neste lugar que não tem putas sobra assessor!
Ainda sendo inapto o assessor, lhe sobra por virtude a paciência,
Adulando seu infame superior, desprovido de qualquer coerência.
Se agarra em seu cargo e rasteja com ultrajante subserviência,
Fazendo o mais devasso puteiro parecer um reino de decência!
Não esqueçamos os fanáticos apoiadores, que vão desembestados,
A cada bairro iludir pobres cidadãos que serão sodomizados.
Com astúcia e malevolência, tramam o conto do vigário,
Transmitindo a tolos coitados as mentiras do mandatário!
Este ébrio em sua loucura é megalômano investido de autoridade,
Que segue com seu funesto plano de tornar um puteiro esta cidade.
Demonstra grande força e empenho, buscando outra vez cargo eletivo,
Para transformar cada palmo deste chão em meretrício de custo proibitivo!
Que vem este vil senhor a perverter?... Poder.
Que o prende a este pérfido atoleiro?... Dinheiro.
Com que diabo alimenta esta ânsia?... Ganância.
Nesta Gomorra lhe cegam o poder, o dinheiro e a ganância!
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