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POLÍTICOS CORRUPTOS


O Julgamento.

Aquele político velho de guerra estava sendo julgado por corrupção.
Enquanto transcorria o julgamento ele aguardava em sua casa nervosamente. De repente, toca o telefone e o advogado encarregado da sua defesa, diz, sem esconder a euforia:
- Doutor, finalmente a justiça foi feita!
- Então, vamos apelar! - Emenda o safado.

______________

Dando Empregos.

Um prefeito, daqueles bem picaretas e caras de pau tentando se reeleger, sobe no palanque com seus secretários ignorantes e bajuladores e começa o discurso:
- Meus cidadãos! Se eu for reeleito, vou construir as escola!
Os eleitores ficam em silêncio, constrangidos com o péssimo português
do candidato.
- Eu também vou construir os posto de saúde, as creche. . .
O silêncio fica ainda mais constrangedor. Nesse momento, um assessor não agüenta mais, chama ele e sussurra no seu ouvido:
- Chefe. . . Emprega o plural que você ganha mais votos!
O político se empolga e responde:
- Deixa comigo!
E recomeça o discurso:
- Eu vou empregar o plural! . . . A mãe do plural, o pai do plural, a esposa do plural, toda a família do plural, porque eles merece!

______________

Fazendo Obras.

Um prefeito queria construir uma ponte e chamou três empreiteiros: Um alemão, um americano e um brasileiro.
- Faço por três milhões de dólares, disse o alemão: Um pela mão de obra, um pelo material e um é o meu lucro.
- Faço por seis milhões, propôs o americano: Dois pela mão de obra, dois pelo material e dois para mim.
- Faço por nove milhões, disse o brasileiro.
- Nove? É demais, falou o prefeito! Por que nove?
- É simples. Três para mim, três para o senhor e três para o alemão fazer a obra!

______________

Calçando ruas.

Numa cidade, um prefeito daqueles bem bandidos, mandava e desmandava na cidade e vivia enfiando a mão nos cofres públicos do município. A zona da cidade ficava numa rua sem calçamento. Era só chover e juntava aquele barro. . . Quando o prefeito ia lá, as meninas da casa pediam o asfalto. Na hora do bem-bom ele prometia resolver o problema e depois, nada. . . Então, elas resolvem mandar uma carta pra ele, tentando explicar que, embora prostitutas, têm preservados todos os seus direitos de cidadãs e reivindicam o tal calçamento.
- "Sua santidade, sr. Prefeito. . . " - Começa a escrever uma delas.
- Que santidade uma ova! - Retruca a colega, irritada.
- "Excelentíssimo senhor prefeito"!
- Excelentíssimo porcaria nenhuma! - Interrompe uma outra. E começa o bate-boca da mulherada, para resolver qual seria a melhor forma de se dirigir ao prefeito. Nessa hora, a dona do bordel corta caminho entre as moças e diz:
- Deixa comigo!
Ela pega a caneta, o papel, e começa a escrever:
- Querido filho!
______________

Plaquinha.

Do lado de fora da prefeitura de uma pequena cidade do interior havia uma plaqueta com os dizeres: "Não amarre os burros aqui fora senão eles incomodam os que estão lá dentro. "


Comentários

  1. Prezado blogueiro o retrato que traças hoje no blog é um retrato perfeito da política que vivemos em Xangri-Lá. Esse texto quando li me deu um susto, pois pensei que fosse de minha lavra tal a precisão com que descreves essas figuras que prostituem a nobre arte de exercer a política. Infelizmente estás correto em tua descrição, pois eles são assim mesmo, tanto aí quanto aqui.

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    1. Jorge essa é a nossa triste realidade infelizmente! Continue nos acompanhando.

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