Uma das principais razões para apoiarmos o uso da bicicleta é o de seus benefícios para o meio-ambiente. E isto vai além da questão da redução das emissões de gases poluentes pelos veículos automotores.
Também não esqueçamos a questão do menor uso do solo, tanto para a circulação na via pública, quanto também para os estacionamentos públicos, privados e residenciais. O uso de meios alternativos de transporte é incentivado em todo o mundo desenvolvido. Na Alemanha, França, Holanda e Dinamarca, a bicicleta está entre os mais importantes meios de locomoção, jamais esquecida em qualquer projeto urbano. Em Paris e Amsterdã, temos 400 km de ciclovias disponíveis. Em Munique, Alemanha, são 1400 km de ciclovias. Em Nova York, EUA, são quase 500 km. A terça parte da população de Copenhague na Dinamarca anda sobre duas rodas. Na América Latina, Bogotá, na Colômbia tem 350 km de ciclovias, e o Rio de Janeiro, na última administração municipal, viu sua rede de ciclovias subir para 270 km. As olimpíadas de Londres, 2012, distribuirão 54 medalhas apenas em competições de ciclismo. O Brasil já é o 5º maior consumidor mundial de bicicletas.
44% de nossas bicicletas estão na região sudeste.
Em Porto Alegre (RS), a prefeitura iniciou as obras da ciclofaixa da avenida Icaraí. Ao todo, ela terá 1,7 km de extensão, entre as avenidas Chuí e Wenceslau Escobar, no sentido bairro-centro, localizada ao lado direito da via, junto ao meio-fio e segregada por tachões. De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari "a cidade e a prefeitura estão dedicadas em transformar a bicicleta numa alternativa de transporte" (leia na íntegra em: http://sul21.com.br/jornal/ 2012/04/prefeitura-da-inicio- as-obras-da-ciclofaixa-da- avenida-icarai/). A prefeitura da capital gaúcha preocupa-se em ampliar o número de ciclofaixas e ciclovias na cidade, acompanhando uma tendência mundial.
Ainda na grande Porto Alegre, em Sapiranga, com quase 80 mil habitantes, temos mais bicicletas do que automóveis.
Bem pertinho daqui, em Palhoça, na avenida Elza Lucchi, uma das principais do centro do município existe uma ciclofaixa totalmente sinalizada. Em Florianópolis, ao longo de toda a avenida Beira Mar
norte, a ciclovia incorporou-se a um dos mais importantes cartões-postais da cidade. Já em Blumenau, no Vale do Itajaí, temos mais de 40 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias. Esta opção de
mobilidade urbana é também uma opção por desenvolvimento sustentável e trânsito mais humano. Por que em Garopaba se pensa diferente? Por quais motivos somos forçados a andar na contramão da história?
No ano de 2006, foi inaugurado o primeiro trecho de ciclofaixa da história de Garopaba. Sua criação atendeu a uma decisão da edição municipal da Conferência das Cidades. Seu trajeto percorria a principal via do centro, a Rua Prefeito João Orestes de Araújo.
Entretanto, em 2009, o recém empossado prefeito Luiz Nestor, que não utiliza bicicleta para trabalhar, extinguiu esta ciclofaixa pioneira, que atendia boa parte da população e veranistas. Só pra variar um pouquinho, a decisão do prefeito foi arbitrária, nenhuma consulta popular foi previamente realizada e o povo foi ignorado 100%. Já era uma amostra do que viria pela frente...
Do “ilustre” político em tom reticente: “ – Vamos fazer um estudo”, na intenção de esfriar os ânimos e corrigir a enorme mancada de ter retirado a ciclofaixa.O resultado foi desastroso para os entusiastas
das duas rodas: Garopaba perdeu a ciclofaixa de sua principal rua e ganhou, muito tempo depois, alguns quilômetros de ciclofaixa por onde não passa ninguém. É uma pena que nem todos os governantes estejam conscientes da necessidade do uso das bicicletas no cotidiano das cidades. Em ano eleitoral, podem preparar seus ouvidos para todo tipo de baboseira e promessa falcatrua. Não se espantem se uma das promessas for a de implantar mais ciclofaixas. O que não falta no mercado é político “preparado” ... para ludibriar o povo com promessas fajutas! Errar é humano, repetir o erro é...
Para quem ainda tem dúvida em relação à importância de se priorizar um transporte mais humano e ecologicamente consciente, aqui vão algumas das vantagens das bicicletas sobre outros meios de locomoção:
• Preço acessível;
• Baixo custo de manutenção;
• Baixo impacto sobre o meio ambiente;
• Melhoria da saúde dos usuários - bem estar físico e mental,
• É ao mesmo tempo, um meio de transporte e de lazer;
• Não requer combustível;
• Em congestionamento ou de interrupção de tráfego, o ciclista
encontra meios de prosseguir sua viagem;
• Menor necessidade de espaço público;
• O custo da infra-estrutura para bicicletas é muito inferior: menor espaço viário e estacionamento, capacidade de suporte da pavimentação, sem falar em sinalização e controle.
É hora de refletir que tipo de desenvolvimento queremos. Em 2012 não eleja políticos falastrões e inimigos das bicicletas e do meio ambiente!! Queremos uma Garopaba cada vez mais verde, limpa, saudável e sustentável!
Também não esqueçamos a questão do menor uso do solo, tanto para a circulação na via pública, quanto também para os estacionamentos públicos, privados e residenciais. O uso de meios alternativos de transporte é incentivado em todo o mundo desenvolvido. Na Alemanha, França, Holanda e Dinamarca, a bicicleta está entre os mais importantes meios de locomoção, jamais esquecida em qualquer projeto urbano. Em Paris e Amsterdã, temos 400 km de ciclovias disponíveis. Em Munique, Alemanha, são 1400 km de ciclovias. Em Nova York, EUA, são quase 500 km. A terça parte da população de Copenhague na Dinamarca anda sobre duas rodas. Na América Latina, Bogotá, na Colômbia tem 350 km de ciclovias, e o Rio de Janeiro, na última administração municipal, viu sua rede de ciclovias subir para 270 km. As olimpíadas de Londres, 2012, distribuirão 54 medalhas apenas em competições de ciclismo. O Brasil já é o 5º maior consumidor mundial de bicicletas.
44% de nossas bicicletas estão na região sudeste.
Em Porto Alegre (RS), a prefeitura iniciou as obras da ciclofaixa da avenida Icaraí. Ao todo, ela terá 1,7 km de extensão, entre as avenidas Chuí e Wenceslau Escobar, no sentido bairro-centro, localizada ao lado direito da via, junto ao meio-fio e segregada por tachões. De acordo com o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari "a cidade e a prefeitura estão dedicadas em transformar a bicicleta numa alternativa de transporte" (leia na íntegra em: http://sul21.com.br/jornal/
Ainda na grande Porto Alegre, em Sapiranga, com quase 80 mil habitantes, temos mais bicicletas do que automóveis.
Bem pertinho daqui, em Palhoça, na avenida Elza Lucchi, uma das principais do centro do município existe uma ciclofaixa totalmente sinalizada. Em Florianópolis, ao longo de toda a avenida Beira Mar
norte, a ciclovia incorporou-se a um dos mais importantes cartões-postais da cidade. Já em Blumenau, no Vale do Itajaí, temos mais de 40 quilômetros de ciclofaixas e ciclovias. Esta opção de
mobilidade urbana é também uma opção por desenvolvimento sustentável e trânsito mais humano. Por que em Garopaba se pensa diferente? Por quais motivos somos forçados a andar na contramão da história?
No ano de 2006, foi inaugurado o primeiro trecho de ciclofaixa da história de Garopaba. Sua criação atendeu a uma decisão da edição municipal da Conferência das Cidades. Seu trajeto percorria a principal via do centro, a Rua Prefeito João Orestes de Araújo.
Entretanto, em 2009, o recém empossado prefeito Luiz Nestor, que não utiliza bicicleta para trabalhar, extinguiu esta ciclofaixa pioneira, que atendia boa parte da população e veranistas. Só pra variar um pouquinho, a decisão do prefeito foi arbitrária, nenhuma consulta popular foi previamente realizada e o povo foi ignorado 100%. Já era uma amostra do que viria pela frente...
Do “ilustre” político em tom reticente: “ – Vamos fazer um estudo”, na intenção de esfriar os ânimos e corrigir a enorme mancada de ter retirado a ciclofaixa.O resultado foi desastroso para os entusiastas
das duas rodas: Garopaba perdeu a ciclofaixa de sua principal rua e ganhou, muito tempo depois, alguns quilômetros de ciclofaixa por onde não passa ninguém. É uma pena que nem todos os governantes estejam conscientes da necessidade do uso das bicicletas no cotidiano das cidades. Em ano eleitoral, podem preparar seus ouvidos para todo tipo de baboseira e promessa falcatrua. Não se espantem se uma das promessas for a de implantar mais ciclofaixas. O que não falta no mercado é político “preparado” ... para ludibriar o povo com promessas fajutas! Errar é humano, repetir o erro é...
Para quem ainda tem dúvida em relação à importância de se priorizar um transporte mais humano e ecologicamente consciente, aqui vão algumas das vantagens das bicicletas sobre outros meios de locomoção:
• Preço acessível;
• Baixo custo de manutenção;
• Baixo impacto sobre o meio ambiente;
• Melhoria da saúde dos usuários - bem estar físico e mental,
• É ao mesmo tempo, um meio de transporte e de lazer;
• Não requer combustível;
• Em congestionamento ou de interrupção de tráfego, o ciclista
encontra meios de prosseguir sua viagem;
• Menor necessidade de espaço público;
• O custo da infra-estrutura para bicicletas é muito inferior: menor espaço viário e estacionamento, capacidade de suporte da pavimentação, sem falar em sinalização e controle.
É hora de refletir que tipo de desenvolvimento queremos. Em 2012 não eleja políticos falastrões e inimigos das bicicletas e do meio ambiente!! Queremos uma Garopaba cada vez mais verde, limpa, saudável e sustentável!
A ciclofaixa que havia na avenida principal, nem de longe era uma unanimidade entre os moradores. Muito estreita, chegou a provocar vários acidentes e no verão era perigosíssima pois os pedestres andavam por ela. Não me parece que uma via para ciclistas deva estar justamente sobre sua principal avenida. A coclo faixa hoje existente é bem mais útil e pode-se transitar por ela com segurança. No caso da ampliação dessas vias deveria-se pensar em localiza-las em ruas periféricas e não nas de maior movimento.
ResponderExcluirCuriosamente, muitos acidentes ocorreram APÓS a retirada da ciclofaixa. Entendendo-se a bicicleta como meio de transporte, a via para ciclistas deve sim passar pelas ruas mais importantes da cidade, onde o cidadão desenvolve suas atividades de lazer e trabalho. Que cabimento tem uma ciclofaixa que não passa por nenhuma área de interesse? A remoção da ciclofaixa foi um grande retrocesso para Garopaba.
ResponderExcluirA Ciclo-faixa hoje existente é uma porcaria. A antiga era bem melhor. No novo trajeto, na rua Dr. Elmo Kinsenski (a rua da pousada das palmeiras)o calçamento é de pedra. Quando pedalo por lá, a bike trepida pra valer, é só solavanco. Minha bolsa escrotal bate contra o selim o tempo todo, provocando uma sensação muito desagradável. Só quem tem testículos e bicicleta entende esta horrível sensação.
ResponderExcluira cidade inteira precisa de ciclofaixas e ciclovias...Precisamos de Km de vias para bicicleta em TODA a cidade e não apenas em 1 ou 2 ruas.
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